" Primeiro,
as cores. Depois, os humanos. Em geral, é assim que vejo as
coisas. Ou, pelo
menos, é o que tento.
• EIS UM PEQUENO
FATO •
Você vai morrer. "
Estas são as primeiras frases do livro A Menina que Roubava Livros. O
mesmo foi publicado em 2005 e possui um fato que o distingue de muitos: é
narrado pela morte. Não isso não é um spoiler. Apenas vire o livro e verá o
curioso fato com os próprios olhos: "Quando a morte conta uma história,
você deve parar para ler".
Pensei muito em uma forma de escrever esse texto sem fazer comparações,
mas é praticamente impossível. Terminei tal livro faz 2 meses, apesar de ter
começado este em junho de 2013. Eu não queria acabá-lo, o livro era maravilhoso
de ler, conseguia prender a minha atenção de uma forma que nenhum outro livro
havia prendido. Foram muitos os capítulos que ri e chorei me imaginando no
lugar da menina.
Liesel, a garota alemã (infelizmente) nascida em meio à segunda guerra
mundial que está em um trem com sua mãe e seu pequeno irmãozinho que acaba por
receber a visita do narrador da história. Sua mãe é uma mulher pobre que não
têm condições de criar seus dois filhos e por isso entrega-os para uma outra
família, a partir daí desenrola- se a incrível história da menina que não sabia
ler e acaba se apaixonando por esse hobby após terminar seu primeiro livro: “O
Manual do Coveiro”.
Eu não
poderia descrever cada cena e relacioná-la com o filme, pois se não contaria
tudo. Porém, posso descrever que ao ver o filme consegui incrivelmente sentir
as mesmas emoções que senti ao ler o livro. Foi incrível como por duas única
horas consegui esquecer que já conhecia aquela história e pude me emocionar com
ela novamente. Cada cena foi feita de modo extremamente próximo ao livro de
maneira com que quem o leu visse toda a história que havia imaginado ali, no
telão à sua frente.
Ao contrário de alguns filmes baseados em livros,
neste é possível que uma pessoa que nunca leu a história antes tenha os mesmos
sentimentos e entenda de uma maneira bem próxima a uma pessoa que já leu o
livro diversas vezes.
Recomendo muito ambas as versões (livro e filme). Veja
você mesmo, experiencie, sinta um livro e um filme que com certeza não são
comuns.
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