segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Os melhores filmes de 2014

 Final do ano chegando, muitos pessoas de férias e neste tempo de descanso uma das melhores coisas a ser fazer é assistir à um bom filme. Vários longa metragens estrearam nos cinemas brasileiros, e aqui estamos para eleger os melhores deste ano que termina. - A lista foi feita por André Motta, que entre todos do Blog, é o que melhor entende do universo cinematográfico, porém como está viajando, eu Pedro DePorte, estou a cá, para lhes passar estas dicas -. Como sempre falamos, infelizmente, muitos destes filmes podem não ter chegado à sua cidade, por diversos motivos, má divulgação ou simplesmente passaram batido - Há filmes que infelizmente possuem circuito limitadíssimo -. Sem mais delongas, vamos para a lista:

Ps: Não está em ordem de preferência, e nem de lançamento.

Relatos Selvagens de Damián Szifrom 



























O Lobo Atrás da Porta de Fernando Coimbra


























        Ida de Pawel Pawlokowski sah





















O Lobo de Wall Street de Martin Scorsese



























Quando eu era vivo de Marco Dutra


























O ciume de Philippe Garrel




























Nebraska de Alexander Payne


























The Immigrant - Era uma vez em Nova Iorque
 de James Gray




























Ela de Spike Jonze


























A imagem que falta de Rithy Panh


























Até o fim de J. C. Chandor


























Garota Exemplar de David Fincher


























Inside LLewyn Davis dos Irmãos Coen


























O grande Hotel Budapeste de  Wes Anderson


























Vidas ao vento de Hayao Miyazaki

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A Trilogia O Hobbit: Valeu a Pena voltar a Terra Média?


(O Texto Abaixo contem Spoilers dos 3 filmes da Trilogia)
Para a tristeza de muitos e para alegria de também muitos,a Trilogia o Hobbit chegou ao seu final. Em meio a polêmicas da adaptação de Peter Jackson a um livro de 310 paginas acabar se tornando uma serie de 3 filmes com a média de 2h30,não irei comentar se foi picaretagem por dinheiro ou se foi pura liberdade artística sobre uma obra do qual se tornou tão aclamado. Irei aqui comentar sobre os filmes em si,não o que eles representam ou o que poderiam ter sido.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada foi um começo promissor para serie,não só pelo clima de nostalgia que o filme apresenta,mas também pela opção de imersão e contemplação que Jackson quer passar,uma pegada diferente de Senhor dos Anéis. O Primeiro capitulo também teve um bom trabalho na apresentação de personagens,como Bilbo Bolseiro(Martin Freeman),que é a atuação mais competente dos novos personagens,conseguindo trafegar excelentemente bem em momentos de puro humor até de extrema tristeza e também com uma excelente química de cena com Gandalf (Ian McKellen). Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) também começa poderosíssimo em cena,com bom desenvolvimento de sua historia (um dos pontos altos do primeiro filme é cena da batalha com Escudo de Carvalho) e uma atuação quase messiânica. Mesmo com alguns excessos como o uso de canções (algo que foi retirado na Trilogia Senhor dos Anéis),um inicio muito extenso (com 40 minutos de filme e Bilbo ainda não tinha assinado o contrato) e Radagast,O Castanho (Sylvester McCoy) que tem uma personificação interessante mas que não funciona dentro do filme,Uma Jornada Inesperada é o ponto alto da serie.

O Hobbit: a Desolação de Smaug começa a apresentar o que seria os principais problemas da serie,como o excesso de personagens: Tirando Bard (Luke Evans) todos os personagens da Cidade do Lago são descartáveis,e Bard de Evans tem mais importância do que deveria e seu personagem não consegue conquistar o publico. Varias tramas sem alguma relevância: A Relação de Kili(Aidan Turner),Tauriel(Evangeline Lily) e Legolas (Orlando Bloom) (esses dois últimos também descartáveis) não é só mal feita,como também soa falsa. E também a falta de espaço para os principais do primeiro filme. O que salva a Desolação de Smaug de ser um fracasso é a figura do próprio Smaug (Benedict Cumberbatch) com um design espetacular,toma o filme para si e o carrega  nas costas por conta de conter os melhores diálogos e uma presença de cena fantástica.
E enfim chegamos ao ultimo filme,O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos,talvez o filme mais regular da serie,não por ser bom constantemente,e sim por não ter variações de uma montanha russa como nos outros dois (Para um dialogo ótimo com Smaug e Bilbo,havia uma cena vergonhosa entre Tauriel e Kili),apesar de nesse filme haver os piores momentos da serie protagonizados por Alfrid (Ryan Gage),O Jar Jar Binks da Terra-Média.
A Boa Noticia é que eles voltam a focar em seus protagonistas como Thorin,que deixou de ser o Herói dos Anões e se tornou um tirano como seus ancestrais no segundo filme para se tornar o Grande Personagem da serie nesse final,com uma grande discussão sobre sua moralidade e com os confrontos mais interessantes do Filme. Bilbo volta a ter uma importância narrativa apesar de atuar muito sutilmente na batalha do titulo. Thranduil de Lee Pace deixa de ser ''O ELFO MAL'' para ter algum peso narrativo. Ainda contem cenas de ação competentes,mas nenhuma que consiga encher os olhos,tirando as cena de quando é selada a união de Anões com Elfos,e das aparições das águias atras de Thorin em um por-do-sol.
Mas continuam as gorduras do roteiro deixadas pelo segundo,a Cena de Bard contra Smaug é frustante para o construção desenvolvida para com o vilão,não a Morte em si que é bem coreografada,e sim o confronto (sendo que poderia ser muito facilmente integrada ao Final do segundo capitulo da serie),as lutas de Legolas são mal dirigidas e parecem saídas de uma versão beta de um videogame do SdA,as pontas amarradas com a Trilogia Original não fazem sentido na trama,apesar da cena mais empolgante do longa ser a Batalha de Gandalf,Elrond(Hugo Weaving),Saruman(Chistopher Lee),Radagast e Galadriel (Cate ''DEUSA'' Blanchett) contra Sauron,não só não é relevante como também é esquecida,sendo não mais citado durante o filme. O que também não é citado são os destinos do seus personagens,que salvo Bilbo,quase nenhum tem um final enfático: O que aconteceu com Bard? que fim levou Thranduil? o que aconteceu com aqueles anões que sobreviveram? Para um final de trilogia,deixam muitas perguntas no ar.

Enfim,foi encerrada a Historia da Terra Média nos cinemas (por enquanto...),apesar dos pesares,acho que a Trilogia saí com um resultado positivo,mas valeu a pena ter continuado dessa forma o Legado de uma Trilogia tão poderosa como o Senhor dos Anéis? Isso eu não sei responder,mas que Havia um potencial maior,isso não há duvidas...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Ler o título é essencial.

  Sobre o último texto do blog, na qual falo do erro da BBC em não dublar suas séries de maior sucesso quando vindas para o Brasil. Fui criticado por começar com: ´´Que a dublagem brasileira vem melhorando cada vez mais, não há dúvida´´. Disseram que eu desvalorizei o passado da dublagem como se ela não fosse boa. Entendam, NÃO EXISTE ALGO PERFEITO! Tudo que é bom SEMPRE pode melhorar, e generalizar um iniciar de um parágrafo é um tanto quando ridículo.
    Depois vieram novamente, criticar-me dizendo que eu fiz um texto cheio de mentiras ao falar que o Brasil não dubla quase nada do que vem , e ignorei um leque enorme de canais... O QUE?! Eu disse isso?! O que foi feito foi uma comparação com a mercadoria dublada na EUROPA -Um continente!- com o Brasil, que por pouco ainda não alcança a escala europeia. O texto é TOTALMENTE focado APENAS, APENAS no canal BBC. Não é um texto sobre DUBLAGEM, e sim criticando a BBC Brasil sobre este assunto. Então antes de falarem bobagens, leiam o texto inteiro, leiam principalmente o TÍTULO, e saibam do que o texto se tratará, a não ser que não saibam distinguir uma crítica construtiva de uma má intencionada, dai eu não poderei ajudar ninguém.
    Como extremo fã da dublagem brasileira, visto isso por todos que acompanham os posts do ´´De tudo um pouco´´, eu nunca, repito NUNCA, iria falar mal, desvalorizar, ignorar qualquer tipo de dublagem seja atual ou clássica. Pelo contrário, sempre elogio, faço críticas construtivas para que o trabalho, esta linda parte da atuação melhore cada vez mais. Pois sei que mesmo ótima como ela é sempre pode melhorar como tudo que fazemos. Infelizmente generalizações, comentários grosseiros, muitas vezes por quem nem lê um texto inteiro aparecem sujando a imagem de um blog que sempre apoiou e admirou -como ainda admira muito- a dublagem nacional.  Perdoem-me os tais ´´críticos´´, mas este blog é de preferência à quem teve aulas de interpretação de texto...
    Até a próxima!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Uchuu Kyoudai (Space Brothers)



   Por: Matheus Uehara

   Publicado desde 2008 pela Kodansha shuukan morning, o mangá tem como protagonista Nanba Mutta, um homem que acredita ser destinado ao azar devido o ano em que nasceu (1993), na qual só houve desgraça para o Japão, enquanto que seu irmão mais novo, Nanba Hibito, nasceu em 1996, quando o Japão só passou por coisas boas. Suas vidas mudaram ainda quando criança, numa noite na qual viram um UFO indo em direção a lua. Desde então, prometeram um ao outro que seriam astronautas para assim poder rever o tal objeto não identificado e para isso, estudaram bastante conhecendo vários astronautas da JAXA (Japan Aerospace Exploration Agency), frequentando várias exposições e tudo que envolvesse o espaço.
    Os anos foram passando e é no ano de 2025 que a verdadeira estória começa: Mutta, uma pessoa muito "pé no chão", agora com seus 31 anos, vive como designer de carros e o único a seguir seus sonhos foi seu irmão, sendo o centro da atenção da mídia por ser o primeiro astronauta japonês a ir para a lua. As notícias se espalharam por tudo que é canto, inclusive no jornal em que o chefe de Mutta lê diariamente, que, sem nenhum sinal de respeito, zomba descaradamente em frente à  Mutta sobre seu irmão, ao contar que a razão de ter se dedicado tanto para estar na posição em que estava fora por causa do UFO. Como todo grande irmão, para proteger os princípio do mais novo, Mutta reage bravamente dando uma cabeçada em seu chefe - acontece que desde que viu o Zidane cabecear o peito de Marco Metarazzi na copa de 2006, ele começou a se defender desse jeito - e assim, foi despedido. Sem emprego e moradia, decide voltar para casa dos pais até arranjar um novo emprego, e o que era provisório, começa a ficar permanente. Arranjar um emprego começou a ficar difícil, afinal, nosso Zidane japonês pegou má fama no currículo. Realmente, Mutta é destinado ao azar. Notou que esta situação começou a incomodar inclusive seus pais ao ver que em seu prato havia menos comida do que antes, como se fosse um sinal de que deveria começar a trabalhar logo. Hibito descobre toda a história e pede para que Mutta ouça a fita na qual estava gravado sua promessa de serem astronautas juntos e sua paixão reascende. Não bastasse o apoio emocional de seu irmão mais novo, seus pais ainda o inscreveram para a seleção da JAXA para se tornar um astronauta e é logo qualificado para o teste. O maior desafio agora é mostrar ser capaz de lidar com os testes junto de 315 pessoas de outras cidades do Japão. O que eu posso contar é que os testes vão ficando cada vez mais intensos e o penúltimo é o melhor de todos! Com um toque de cotidiano, emoção, amizade e muita comédia, Uchuu Kyoudai está entre os meus novos favoritos, com ótima narrativa apelando para o pathos (Meio de persuadir na retórica por meio da emoção), é capaz de comover qualquer coração frio.

Bom, só pra ter uma ideia, achei que seria legal colocar o trailer do live action que saiu ainda em 2012:
Link para o mangá em inglês aqui.
aqui para assistir o anime Online, com legenda em português.
[Editado]: Ok, o live-action não é tão bom assim e pula muitas etapas e acontecimentos - o que era de se esperar - mas vale a pena dizer que tem tem a participação especial de Buzz Aldrin, astronauta famoso, fazendo o papel de Deneil Young, instrutor de pilotagem.

Bouken Erekitetou

                                    

      Por: Matheus Uehara   

       
      Fuçando por mangás seinens, deparei-me com raridades, inclusive algumas obras de Kenji Tsuruta - aquele cara do "Omoide Emanon", sabe? Sem saber por onde começar, peguei "Bouken Erekitetou" para ler e a minha reação não foi diferente da vez em que li Emanon, embora incompleto na internet, a cada capítulo me envolvia mais e mais na trama.
A história tem como protagonista Mikura, que trabalha com seu avô numa agência de entrega de correspondências pelas ilhas ao redor de avião. Isso é, até seu avô falecer, deixando Mikura sem rumo. Deprimida, ela começa a mexer nos pertences do velho e então algo lhe chama a atenção: um pacote destinado à seu avô surge, mas o mais curioso é o endereço: Erekitetou, uma ilha desconhecida na qual, dizem os boatos, aparecer  e desaparecer em variadas partes do oceano da noite para o dia.
Determinada a retribuir o último favor ao seu avô, Mikura agora faz de tudo para encontrar a tal ilha, mas a questão é: como?

O link para o mangá, em inglês, aqui.

domingo, 25 de maio de 2014

Godzilla - O Rei dos Monstros chega ao Ocidente como merecido


Em 1954,Ishirô Honda lançou no Japão Gojira,um filme lançado quase dez anos depois do ataque americano com bombas nucleares a Hiroshima e Nagasaki,que é basicamente sobre a Destruição e o Terror que graças a testes nucleares,destruíram uma cidade.Mas aqui não há bombas e sim uma criatura que foi revivida por conta desses testes feitos no Pacifico.Um dos filmes mais importantes da historia do Japão.
Já em 1975 do outro lado do mundo,Steven Spielberg lança Tubarão,um dos melhores filmes da historia,no qual ele cria um suspense incrível entorno da criatura do titulo que só vai se revelar nos últimos momentos do filme.
Mas porque eu citei Spielberg numa critica de Godzilla? Simplesmente por Gareth Edwards,diretor desse novo filme,ser um seguidor fervoroso dos passos de Spielberg de forma magnifica nesse filme.Toda a ambientação iniciada é muito semelhante a Contatos Imediatos de Terceiro Grau,o Mistério criado entorno do monstro é parecido com o já citado Tubarão,a figura do Herói Torto como o T-Rex nos dois primeiros Jurassic Park entre outras.
Além disso,o filme é muito respeitoso com o seu original,tanto com a sua cronologia como o tom dado a ele. Com os recentes problemas com Usinas Nucleares no Japão,o filme vem muito a calhar com uma trama e um cenário realista.As Cidades que por sinal,não são tratadas como apenas um local em que pode ser destruída só pela espetaculização da ação(Um dos Grandes problemas dos Blockbusters atuais como Homem de Aço,Vingadores,Pacific Rim...),ele foge disso colocando seus personagens em meio a essa catástrofe.
Outra opção ousada utilizada por Edwards é colocar o espectador no meio do inferno em que os monstros estão causando(ficamos dentro do Ônibus escolar,no saguão do aeroporto,na mascara do paraquedista...)o que leva o principal tema do filme: Você não deve ver os monstros brigando,você deve fugir deles. Por isso não espere ver varias batalhas colossais como Pacific Rim,porque diferente do excelente filme de Guillermo Del Toro,esse filme não é um pipocão descompromissado,esse é um drama/suspense.
O Roteiro não é original,mas nem precisaria ser,pois a historia flui linda e calmamente bem,sem precisar ter uma ação desfreada que se tornou obrigação em Hollywood ou apelar para um clichê mais grave.E ainda consegue entregar atuações competentes,mas sem nenhuma em destaque pois o maior destaque do filme é obviamente o personagem titulo.
No Fim,Godzilla(ou Gojira como eu prefiro)chega ao Ocidente com um filme denso,com grandes influências,uma direção fantástica e com grandes cenas como a primeira aparição/rugido do Godzilla e a queda da estratosfera que é desde de já uma das mais belas do ano. Gojira agora sim restabeleceu equilíbrio da natureza em outros solos.

X-men: Dias de um futuro esquecido - O melhor filme dos mutantes.

 
       


     



   Esqueça X-men 2, Confronto final, Origens Wolverine. Sim X-men 2 para mim foi o melhor da trilogia original. Entretanto, pega as coisas importantes do 2 e do 3 e considere que faz parte do primeiro longa. Adicione ´´Primeira Classe´´ mais ´´Wolverine Imortal´´ e assista este filme sem os erros de continuidade. Porém, caso não queira fazer este trabalho psicológico, lhe garanto que perdoarás os erros tranquilamente ao sair da sessão do cinema. 
 Confesso-lhes que por mais angustiado para assistir ao filme, estava com medo. FOX é de fato algo que me assusta quando se trata de heróis, principalmente em um filme deste porte. Com um enorme elenco, com tantos personagens magníficos meu outro receio era ´´Wolverine, por favor NÃO seja o cara que mais aparece, mesmo que seja o homem que vai para o passado´´.  Calei minha boca. Não, não irei dar-lhes ´´SPOILER´´, apenas motivo-lhes a ir sem este medo. Com roteiro fabuloso, direção ótima e com cenas de tirar o folego -cof, cof Mercúrio, cof, cof-, o filme silencia a qualquer pré-conceito sobre qual que seja o personagem, ou sobre o filme em si. 
 O filme -passado- se passa em 1973, dez anos após o ocorrido em CUBA. O grupo está totalmente desmembrado com cada um em um canto, Xavier está desamparo por completo, Erik (Magneto) preso pelo assassinato do presidente Kennedy, tendo todos levado rumos completamente opostos do que esperavam. Enquanto isso no futuro, os mutantes estão sendo exterminados pelos sentinelas, e o único jeito de mudar isto é voltar para quando os poderosos robôs estavam sendo construído por Bolivar Trask - Peter Dinklage, que não precisa comentários-. Assim, devido sua capacidade de regeneração, Wolverine é mandado para seu corpo de cinquenta anos atrás para tentar evitar tudo isto. Tendo que fazer Xavier voltar a ser o professor que era antes, e sendo obrigado a libertar magneto da prisão para que possam trabalhar juntos. 
 Feito este resumo, assim como no trailer e das experiências anteriores se pode pensar ´´Certo, Logan será o mocinho de tudo como sempre!´´ ERRADO! Wolverine serviu apenas como junção entre futuro e passado, pois a atenção foi dada perfeitamente à todos. No futuro, vemos os mutantes que faltavam como BISHOP, BLINK, APACHE, MANCHA SOLAR, KITTY PRYDE muito mais poderosa e para a alegria de todos Homem de gelo SENDO HOMEM DE GELO! Sim, surfando com seu poder. Além claro dos professores, Colossos, Professor X, Tempestade e Magneto. Todos demonstram muito bem o nível de seus poderes tendo um ótimo destaque mesmo que apareçam por pouco tempo. No passado, aparecem poucos mutantes novos usando seus poderes como GROXO por exemplo e claro, quem roubou suas poucas cenas, Peter (PIETRO!!) Maximoff, sendo em minha opinião umas das melhores, se não a melhor cena do filme todo. Mutantes da primeira classe também aparecem, como Alex Summers e o Fera, que está morando com Xavier nos últimos dez anos. Fera tem um ótimo destaque no filme, mostrando seus poderes fabulosamente. Mística também tem seu grande destaque, sendo essencial para o filme na pele da excelente Jennifer Lawrence. Sem contar é claro os principais e velhos amigos, Professor Xavier e Magneto, que demonstram o carinho que sentem um pelo outro como grandes amigos, mas novamente a grande diferença entre ideais que os separa. 
 O Filme realmente me surpreendeu, claro como todos os filmes com seus erros, porém que são totalmente perdoáveis, digamos até desconsideráveis. Em destaque, estou impressionado com a evolução do personagem e do ator, James McAvoy como um Charles Xavier muito diferente do que fora no filme anterior, tenso uma evoluída em uma interpretação magnífica, assim como seu colega que já havia roubado a cena no filme anterior Michael Fassbender. Porém, neste quem rouba a cena é McAvoy, ambos fazendo jus às versões jovens dos Deuses do teatro e do cinema, Patrick Stewart e Ian McEllen.
  Por fim, dica de cinema quase obrigatória a todos que admiram os mutantes dos quadrinhos ou apenas dos desenhos. Sem dúvida o melhor filme do grupo de heróis, e que realmente vale cada minuto. Um verdadeiro filme dos X-MEN, mais que merecido. E claro, não saiam antes da ótima cena pós-crédito, que liga ao próximo filme dos mutantes ´´X-men Apocalipse´´.


     Dublagem:

 Muitos ficaram pensativos sobre a dublagem. ´´A trilogia dublada do Rio, mas os outros filmes todos em São Paulo, apenas com o -mestre e eterno Wolverine- Isaac Bardavid do Rio ainda dando sua voz ao carcaju.´´. Porém à todos que viram a cena final de ´´Wolverine Imortal´´, perceberam que além de Isaac outra voz maravilhosa do RJ voltou com seu papel grandioso. José Santa Cruz retorna como o mestre do magnetismo, mostrando que Rio e São Paulo estariam juntos nesta nova fase dos mutantes. E assim foi.
    No longa os personagens que apareceram em ´´X-men: Primeira Classe´´ continuam com suas vozes paulistas (Exceto Fera, que agora é dublado por Sérgiu Cantú, ficando melhor em minha opinião.), Felipe Grinnan que atualmente está dublando em São Paulo, volta com seu papel como Homem de Gelo - Bobby Drake. E para meus extremos elogios, assim como o ator James McAvoy, Yuri Chesman surpreende também com uma evolução extraordinária do Primeira classe, para o filme atual. Atuação magnífica de Yuri, traz perfeitamente o ar mais velho, cansado e preocupante do jovem Charles, sendo o destaque do filme.
    Dublagem feita pela DELART RIO, como sempre magnífica, teve tradução e direção de Sérgio Cantú, não deixando nada a desejar.
   

     Por fim, é isto pessoal! X-men Dias de um futuro esquecido está nos cinemas de quase todo o Brasil, e você não pode perder!

sábado, 5 de abril de 2014

José Wilker: Ator, diretor, narrador... Um mestre.


    Sempre com um sorriso contagiante, bom humor, boas histórias e bons comentários, José Wilker marcou nossas vidas não importa onde o assistíamos, televisão, teatro, narrações, todas sempre serão lembradas por sua voz poderosa e por seu carisma. Suas entrevistas sempre simples e sinceras, mostraram como ele gostava do que fazia e se divertia por onde passava, nos transmitindo uma ótima sensação. Seu talento era notável e fez com que muitos trabalhos em que participara ficassem na cabeça do público, é por isso que ao saber de sua trágica morte -Infarto fulminante- o Brasil diz ´´Morreu Roque Santeiro´´.
    É muito triste para todos do Blog termos essa notícia aqui, já tivemos a perda de outros mestres, mas a imagem, o nome ´´Zé Wilker´´ é a mais importante neste blog. Em todos nossos simplórios programas de áudio ´´Tosco, mas sincero´´ sempre achávamos um momento para homenageá-lo e mostrar nossa admiração. Não importava o trabalho em que aparecia, forçava-nos assistir para podermos valorizar sua presença nas telenovelas, ou em qualquer programa que fosse.
   José Wilker era também crítico de cinema, diretor, e fez com que as apresentações do OSCAR transmitidas pela REDE GLOBO, fossem lembradas por seus comentários sempre bem humorados e produtivos. Wilker já dirigiu filmes, novelas e por seis anos foi diretor da SITCOM brasileira ´´Sai de Baixo´´ que foi e é aclamada pelo público até hoje pela boa comédia. Homem de muitos talentos não foi apenas um ídolo como também foi e é inspiração para muitas pessoas em várias áreas de atuação, como todo bom mestre é.
   Este é um breve texto para mostrar nosso respeito, admiração e carinho à um querido ator que marcou a todos do Blog, e é uma triste notícia para passarmos, porém que aqui fique nossa gratidão pelas risadas e por tudo que tivemos assistindo, ouvindo ou falando sobre o grande ator que foi JOSÉ WILKER.


sábado, 29 de março de 2014

Uma viagem no tempo e no espaço

     
     Em 1980 lançara  uma das séries de TV mais aclamadas e lembradas de todos os tempos, baseada no livro de mesmo nome e apresentada por seu criador, COSMOS inovou a visão sobre astronomia e assuntos do gênero para todos que leram ou assistiram. Com linguagem simples, Carl Sagan conseguiu levar um enorme leque de conhecimento  para todos que acompanharam os 13 episódios da série. Uma visão desde a formação de nosso sistema solar até as possíveis previsões dos futuros milhares de anos do tão pouco que ainda conhecemos do imenso universo.
     
O carisma e paixão que Sagan transmitia ao apresentar todos os episódios, nos afetava nos instigando cada vez a saber mais sobre tudo o que podíamos, acompanhar os episódios para cada vez mais aprendermos sobre toda aquela beleza, e não podíamos ter um professor melhor que ele. Ao conhecer a série, muitos dos telespectadores que já tinham um gosto pelo assunto acabaram gostando muito mais, e lá nasceram grupos de pessoas famintas por mais conhecimento. Carl trouxe para toda aquela geração uma mensagem, ´´Nunca pararmos de nos questionar, muito menos inventar respostar fictícias para tudo...´´, e essa mensagem passada formou o ideal de muitos físicos, astrofísicos, astrônomos e de vários outros cientistas que levam isso em seus estudos.
       A série foi exibida pelo canal aberto PBS nos E.U.A, aqui no Brasil diversos canais já passaram, indo de GLOBO até TV ESCOLA. Mas agora em 2014 um remake foi feito, por uma das pessoas mais bem conceituadas para ocupar o lugar de Sagan e apresentar este tão maravilhoso e marcante programa; Neil deGrasse Tyson discípulo de Carl Sagan, que para honrar o nome do tutor conseguiu fazer um remake de beleza inquestionável, uma série muito bem produzida e com uma linguagem explicativa idem. A série está passando na FOX, canal pago americano e no Brasil pelo National Geographic Channel (NATGEO) toda segunda às 22:30.
       Particularmente não comparo Neil deGrasse com seu mestre, pois a paixão que Carl explicava os
assuntos é incomparável, porém Neil é um dos mais renomados astrônomos, um cientista na qual tenho grande respeito e admiração. A animação que estou ao assistir esta nova versão se mescla com muito sentimentos nas homenagens que são dadas à primeira versão. Saber que uma nova geração pode assistir o programa na qual moldou tantas pessoas alguns anos atras e está trazendo novamente esta emoção e o conhecimento para nova geração.
     Não tem como eu criticar um programa deste nível e se tiver eu não estou preparado para tal texto, porém isto não é nem metade do que eu gostaria de falar sobre esta série, e nem sei se conseguiria escrever tudo que falo dela e do quão grande é o carinho que tenho por ela e por tudo envolvido nos tempos em que eu assistia. A probabilidade de quem estiver lendo não ter assistido a série original é pequena, porém caso não tenha assistido ainda entre já no YouTube e procure os 13 episódios da série original e aproveite toda beleza que Carl Sagan nos trouxe. Até a próxima pessoal!


     Segue o Link do primeiro episódio da Série Original, no mesmo canal há todos os outros 12 episódios:

   














sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A menina que roubava livros - Crítica

Por: Fabielle Pedroso









" Primeiro, as cores. Depois, os humanos. Em geral, é assim que vejo as
coisas. Ou, pelo menos, é o que tento.

• EIS UM PEQUENO FATO •
Você vai morrer. "
   Estas são as primeiras frases do livro A Menina que Roubava Livros. O mesmo foi publicado em 2005 e possui um fato que o distingue de muitos: é narrado pela morte. Não isso não é um spoiler. Apenas vire o livro e verá o curioso fato com os próprios olhos: "Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler".
   Pensei muito em uma forma de escrever esse texto sem fazer comparações, mas é praticamente impossível. Terminei tal livro faz 2 meses, apesar de ter começado este em junho de 2013. Eu não queria acabá-lo, o livro era maravilhoso de ler, conseguia prender a minha atenção de uma forma que nenhum outro livro havia prendido. Foram muitos os capítulos que ri e chorei me imaginando no lugar da menina.
   Liesel, a garota alemã (infelizmente) nascida em meio à segunda guerra mundial que está em um trem com sua mãe e seu pequeno irmãozinho que acaba por receber a visita do narrador da história. Sua mãe é uma mulher pobre que não têm condições de criar seus dois filhos e por isso entrega-os para uma outra família, a partir daí desenrola- se a incrível história da menina que não sabia ler e acaba se apaixonando por esse hobby após terminar seu primeiro livro: “O Manual do Coveiro”.

   O livro é bem descritivo quando se trata de roupas, feições e cenários. Logo de início você imagina o trem andando em um lugar imenso e vazio, coberto de neves e com árvores secas e pálidas, exatamente como é demostrado no filme. "A menina que roubava livros" foi lançado no dia 31 de janeiro de 2014, com aproximadamente duas horas de duração e uma incrível compatibilidade com o próprio livro.
    Eu não poderia descrever cada cena e relacioná-la com o filme, pois se não contaria tudo. Porém, posso descrever que ao ver o filme consegui incrivelmente sentir as mesmas emoções que senti ao ler o livro. Foi incrível como por duas única horas consegui esquecer que já conhecia aquela história e pude me emocionar com ela novamente. Cada cena foi feita de modo extremamente próximo ao livro de maneira com que quem o leu visse toda a história que havia imaginado ali, no telão à sua frente.
  Ao contrário de alguns filmes baseados em livros, neste é possível que uma pessoa que nunca leu a história antes tenha os mesmos sentimentos e entenda de uma maneira bem próxima a uma pessoa que já leu o livro diversas vezes.

  Recomendo muito ambas as versões (livro e filme). Veja você mesmo, experiencie, sinta um livro e um filme que com certeza não são comuns.

Oscar 2014: Palpites


Neste Domingo,o mundo conhecerá a os premiados do mais famoso prêmio anual do cinema,O Oscar. e Estou aqui para dar meus palpites sobre os vencedores,minhas preferencias e minhas desavenças

Melhor Filme

Indicados:
12 Anos de Escravidão,Trapaça,Gravidade,Ela,Nebraska,O Lobo de Wall Street,Philomena,Clube de Compras Dallas e Capitão Phillips

Quem vai Ganhar :
12 Anos de Escravidão

Quem eu quero que Ganhe:
Ela,O Lobo de Wall Street e 12 Anos de Escravidão

Quem eu Não quero que Ganhe:
Trapaça e Clube de Compras Dallas 

Opinião:Um Filme com a importância e a excelência de 12 Anos de Escravidão não deve passar batido para a Academia,apesar de minha preferência irem para o Sensível Ela e pelo Surtado O Lobo de Wall Street. Nem Trapaça nem Clube de Compras Dallas são bons o suficiente para levar a estatueta principal da premiação.




Melhor Diretor

Indicados:
Steve McQueen(12 Anos de Escravidão),Alfonso Cuarón(Gravidade),Alexander Payne(Nebraska),David O.Russel (Trapaça) e Martin Scorsese(O Lobo de Wall Street)

Quem vai Ganhar :
Alfonso Cuarón

Quem eu quero que Ganhe:
Steve McQueen e Martin Scorsese

Quem eu Não quero que Ganhe:
David O.Russel

Opinião:
Cuarón fez um belo Trabalho e será reconhecido por isso,mas temos um Scorsese mostrando quem é o melhor cineasta vivo e Steve McQueen fazendo o filme de Escravidão definitivo. Sério que O.Russel merece ganhar um premio por tentar emular um cineasta (Scorsese) sendo que o próprio faz um trabalho muito melhor?

Melhor Ator

Indicados:
Chiwetel Ejiofor(12 Anos de Escravidão,Leonardo DiCaprio(O Lobo de Wall Street)Matthew McConaughey(Clube de Compras Dallas),Bruce Dern(Nebraska) e Christian Bale(Trapaça)

Quem vai Ganhar :
Matthew McConaughey

Quem eu quero que Ganhe:
Leonardo''FUCKING'' Dicaprio

Quem eu Não quero que Ganhe:
Christian Bale

Opinião:
McConaughey pode estar excelente no papel e ter se mostrado um puta ator de uns tempos para cá,mas a Academia tem uma dívida com Dicaprio que a cada filme que passa,se torna um dos melhores atores que já passaram por Hollywood. E Bale não mostra a competência que tem e atua num piloto automático,no minimo decepcionante.

Melhor Atriz

Indicadas:
Cate Blanchett(Blue Jasmine),Judi Dench(Philomena),Sandra Bullock(Gravidade),Amy Adams(Trapaça) e Meryl Streep (Álbum de Família)

Quem vai Ganhar :
Cate''Maravilhosa''Blanchett

Quem eu quero que Ganhe:
Cate''Meu Deus... que mulher...''Blanchett

Quem eu Não quero que Ganhe:
Meryl Streep e Sandra Bullock

Opinião:
Mesmo Amy Adams sendo melhor coisa de Trapaça,esse é o Ano da Cate Blanchett,grandes personagens com grandes interpretações precisam ser premiadas. Bullock apesar de estar ótima(para sua capacidade) não merece e Meryl nem deve se importa com mais um prêmio por sua grande carreira.

Melhor Ator Coadjuvante

Indicados:
Barkhad Abdi(Capitão Phillips),Bradley Cooper(Trapaça),Jonah Hill(Lobo de Wall Street),Jared Leto(Clube de Compras Dallas) e Michael Fassbender(12 Anos de Escravidão)

Quem vai Ganhar :
Jared Leto

Quem eu quero que Ganhe:
Michael Fassbender

Quem eu Não quero que Ganhe:
Jared Leto

Opinião:
Leto apostou no esteriótipo e na magreza de seu personagem e é o franco favorito. Fassbender vai além do branco malvado e faz de Edwin Epps (seu personagem) um monstro complexo e assustador.

Melhor Atriz Coadjuvante

Indicados:
Jennifer Lawrence(Trapaça),June Squibb(Nebraska),Lupita Nyong'O(12 Anos de Escravidão),Sally Hawkins(Blue Jasmine) e Julia Roberts (Álbum de família)

Quem vai Ganhar :
Lupita Nyong'O ou J Law 

Quem eu quero que Ganhe:
Lupita Nyong'O e J Law 

Quem eu Não quero que Ganhe:
Julia Roberts

Opinião:
J Law sempre competente em suas atuações e Lupita já estreia com belo trabalho,ambas merecedoras do careca dourado. Não gosto da Julia Roberts e ela não merece prêmio nenhum,ponto.

Melhor Roteiro Original

Indicados:
Ela,Nebraska,Trapaça Clube de Compras Dallas e Blue Jasmine 

Quem vai Ganhar :
Ela

Quem eu quero que Ganhe:
Ela,Obvio

Quem eu Não quero que Ganhe:
O Resto

Opinião:
Nebraska tem um roteiro muito bonito e Blue Jasmine é uma excelente homenagem ao Um Bonde Chamado Desejo,mas poucas vezes me apaixonei por um filme como em Ela,Obrigado Jonze

Melhor Roteiro Adaptado

Indicados:
Antes da Meia Noite,O Lobo de Wall Street,Philomena,Capitão Phillips e 12 Anos de Escravidão

Quem vai Ganhar :
12 Anos de Escravidão

Quem eu quero que Ganhe:
O Lobo de Wall Street,12 Anos de Escravidão e Capitão Phillips

Quem eu Não quero que Ganhe:
Gosto de Todos,mas o de Philomena é o mais fraco

Opinião:
uma das melhores categorias,todos são merecedores do prêmio. Capitão Phillips merece para não sair de mãos abanando.


Bom,termino aqui os meus palpites. As outras categorias importantes como Documentário,Filme Estrangeiro e Animação não palpitei apesar de terem favoritos porquê infelizmente não consegui ver boa parte dos indicados.
Então é isso,se a premiação for muito mais bombástica do que o esperado,farei uma analise mais profunda sobre esse ano. 
THAT'S ALL FOLKS ;D

domingo, 26 de janeiro de 2014

A força de um nome

 

   Pois bem, estou aqui não para fazer crítica de filme, série, animação... longe disso. Estou para falar sobre algo diferente, uma análise em segundos olhos e de fato apontar um erro que prejudicou uma série que está atualmente na tv americana e sendo exibido no Brasil também. Série que eu já fiz uma péssima crítica aqui, e ainda repito as palavras.
    Usarei a série ´´Elementary´´ da CBS, que aqui passa na Universal Channel, como grande e melhor exemplo sobre como a força e representação universal de um nome pode modificar toda uma visão técnica sobre algo. Principalmente pelo fato de ´´simultaneamente´´ da questão de temporadas, estar sendo a mesma exibida nos estados unidos, e a BBC Londres exibindo a premiadíssima e merecida ´´Sherlock´´ que este ano teve sua terceira temporada exibida com muita repercussão mundial.
    Quando Elementary estava para lançar e o trailer saiu, me assustara com o que vi, assim como todos os fãs de Sherlock Holmes. Até Benedict Cumberbatch -Holmes na série Sherlock- ao conversar com o amigo John Lee Miller -Holmes em Elementary- ficou assustado com as mudanças que a versão americana - o que em geral nunca se deve esperar algo ´´bom´´ - iria oferecer. Com a notícia de um Sherlock Holmes morando em Nova York, por mais que de fato fosse oriundo de Londres, um Watson mulher, já é algo impactante e que faz qualquer fã, assistir o primeiro episódio só para poder dizer que é ruim com total certeza. E está ai o grande erro da série.
     ´´Precisava mesmo usar os nomes dos personagens de Arthur Conan Doyle?´´ eu me perguntei a poucos dias ao lembrar da série.  Como seria a série se fosse igual porém sem referências com Sherlock Holmes de Conan Doyle? um detetive excêntrico, diferente, com métodos diferentes, inteligência notável, dominando a ciência de dedução, claro isso lembraria Sherlock Holmes, mas todas as diferenças fariam que fossem apenas uma ´´homenagem´´ um ´´´toque sherlockiano´´, mas tudo seria diferente. Não teria comparações com o personagens tão famosos a centenas de anos, seria algo novo e chamativo pela excentricidade e qualidade do ator John Lee Miller. Em certo dia, parei e pensei por variadas horas em tudo isso, e assim re-assisti a série, ignorando todas as referências a Holmes e imaginando nomes novos. Toda vez que falavam ´´Sherlock Holmes´´, ´´Watson´´ eu conseguia ouvir ´´John Miller´´ e ´´Lucy Liu´´ como se fossem os nomes dos personagens -estava com preguiça de pensar em nomes novos, sendo que gosto dos nomes citados-  e consegui ver algo muito diferente do que tinha visto.
      Naquele momento estava vendo uma outra série, algo muito diferente. Naquela hora eu assisti um programa que contava a seguinte história: Um ex dependente químico, chamado ´´John Miller´´ que procura meios de se achar em um mundo que não o compreende com todas as suas capacidades. Homem com intelecto magnífico, grande poder de dedução, o que fazia ser consultor e agora volta a fazer em casos policiais assim ocupa sua mente fazendo o que gosta, vencer os desafios e ter o que pensar para não pensar sobre si mesmo -lembrando que ele não gosta de se ver no espelho -, uma briga com seu próprio psicológico. Medo de se aproximar e gostar das pessoas, medo do que um convívio social pode mexer na sua vida, um sociopata funcional que sofre com isso. Pessoa que prefere usar de garotas de programa, pois não tem interesse emocional por ninguém para ter uma relação amorosa, porém que a tensão masculina, comum entre nós, o faz precisar ter um relacionamento sexual, algo compreensível, claro. Em Nova York, agora com sua médica ´´Lucy Liu´´ enviada por seu pai que paga sue tratamento químico, algo comum entre drogados, possuírem ajuda dos país nestes casos, que começa a entrar no mundo do seu paciente e ver suas fraquezas dentro de todas a suas tão diferentes e incríveis capacidades. E por ai vai.
     Ocorre que quando vi pela primeira vez, não fiz essa análise, pois ali diziam, chamavam o principal de Sherlock Holmes, sua acompanhante de Watson,  e nem na pior adaptação Holmes e Watson poderiam ser daquele jeito. Sherlock tatuado, com garotas de programa, não podia, versão atual perfeita seria e é a da BBC. ´´O que estão fazendo com meu personagem predileto?!´´ pensava e ainda penso eu.  E agora revendo com outros olhos sinto pena e fico triste por toda produção. Uma série diferente e que poderia agradar grupos de pessoas que não agrada atualmente e provavelmente não irá agradar, por um pequeno, mas forte erro: Tentar colocar nomes tão fortes e importantes em uma mudança tão radical e desnecessária. Uma prova de que nem sempre a ideia ousada é a melhor escolha, pois pode estragar simplesmente toda elaboração de um personagem com um psicológico tão interessante, e com tanto a ser explorado ao decorrer dos episódios como esse ´´Sherlock Holmes´´ - nego-me a chamá-lo assim e prefiro dizer esse personagem sem nome, quiçá esse ´´John Miller´´-  personagem da série poderia nos oferecer em suas aventuras.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Os Melhores Filmes de 2013

Enfim,mais um ano se passou e milhares de filmes estrearam nos cinemas tupiniquins e cá estou eu para eleger os meus favoritos de 2013. Já quero deixar em panos quentes que 2013 foi um ano no qual eu vi poucos lançamentos no cinema (por exemplo,não vi nenhum filme do Marvel Studios),por isso a minha lista pode desagradar muitos,mas esse post serve mais como guia para ir atras de filmes que acabaram passando batido ou não tiveram uma boa divulgação (há filmes que infelizmente tiveram um circuito limitadíssimo). Mas Vamos pra Lista

PS:não esta em ordem de preferência,nem de lançamento.


Killer Joe - O Matador de aluguel de William Friedkin

O Mestre de Paul Thomas Anderson

Os Suspeitos de Denis Villeneuve
osomaoredor1
O Som ao Redor de Kleber Mendonça Filho

Amor de Michael Haneke

Frances Ha de Noah Baumbach

A Caça de Thomas Vinterberg

Circulo de Fogo de Guillermo del Toro

Django Livre de Quentin Tarantino

Gravidade de Alfonso Cuarón

  • Azul é a Cor Mais Quente de Abdellatif Kechiche
  • Um Estranho no Lago de Alain Guiraudie
  • Além da Escuridão - Star Trek de J.J. Abrams 
  • Rush - No Limite da Emoção de Ron Howard