sábado, 25 de fevereiro de 2012

"Nada é verdadeiro, tudo é permitido"

Só de ler o título você já deve saber do que eu vim escrever. Não sabe? Pois vim falar da série de jogos Assassin's Creed, que já ganhou 4 jogos e 4 livros. Nada mais pra falar em uma introdução.

Assassin's Creed é uma série de jogos de Ação/RPG da empresa Ubisoft, responsável por títulos excelentes como o jogo de mesmo gênero Prince of Persia, o jogo de plataforma clássico Rayman, o jogo de aventura Myst e o famoso shooter Splinter Cell.


Muitas pessoas pensam que a série é bem recente, mas ela já existe há quase 4 anos. Tudo começa em 14 de novembro de 2007, quando é lançado Assassin's Creed, o primeiro jogo da série. Inicialmente, conta a história de um barman chamado Desmond Miles, que foi capturado por um cientista das industrias Abstergo. Dizendo que o barman é descendente de uma antiga sociedade, os Assassinos, o cientista o coloca em uma máquina chamada Animus, capaz de reviver as memórias dos ancestrais de uma pessoa através do DNA dela.
Então ele colocou Desmond ali para que, através das memórias dos seus ancestrais, o cientista pudesse saber a localização de um item muito precioso deixado pelos antigos Assassinos. O que Desmond não sabe, é que a Abstergo é controlada pelos descendentes dos Templários, inimigos dos Assassinos.

Uma vez dentro da máquina, Desmond entra na pele de Altaïr Ibn-la Ahad, um Assassino do tempo das cruzadas. Como não é possível simplesmente acessar qualquer memória, é necessário realizá-las em sequência, daí o sistema de "fases" do modo história do jogo. Na primeira missão, Altaïr acaba por ferir uma das regras da irmandade, e tem tirados todos os seus equipamentos, e seu mestre, Al Mualim, manda-o sair de Masyaf, a cidade-natal dos Assassinos e realizar missões para reconquistar seu mérito. Não vou dizer o objeto o qual os templários buscam, porque seria um spoiler.

Dia 17 de novembro de 2009, é lançado Assassin's Creed II, o segundo jogo da série. Continuando com a trama de Desmond Miles, a assistente do cientista chamada Lucy contacta o barman e o ajuda a sair do laboratório, afirmando que ela também é descendente dos Assassinos, mas mantinha isso em segredo da Abstergo, e estava ali apenas para conseguir informações. Uma vez fora dali, Desmond se encontra em um outro laboratório com dois amigos de Lucy, Rebecca e Shaun, que estão ajudando-a na busca do objeto precioso. Para alcançá-lo, Desmond precisa entrar no Animus 2.0 construido por Rebecca e reviver, desde o começo, as memórias de Ezio Auditore da Firenze, que perdeu seus irmãos e seu pai, que lhe deixou uma herança: a honra dos Assassinos. A partir daí, Ezio faz alianças (como a do ilustre Leonardo da Vinci)e parte em busca de vingança, mas a história acaba sendo repetitiva e sem um final definido. Apesar disso, é um game excelente e envolvente.


Dia 16 de novembro de 2010 no PS3 e Xbox360, e dia 17 de março de 2011 no PC, é lançado Assassin's Creed: Brotherhood, o terceiro jogo da série. Começando ainda com Desmond dentro do Animus 2.0, o gameplay com Ezio Auditore começa exatamente de onde parou no final do game anterior.
Um ano se passa depois disso e Ezio volta para a Villa Auditore com seu tio Mario, para reencontrar sua família. Lá, a Villa sofre um ataque de exército realizado por Cesare Borgia, líder militar da familia que dominava Roma na época. Depois do ataque, Ezio parte sozinho para Roma, que está dominada pelos Borgia e os Assassinos lá estão fracos. Por isso, Ezio precisa reconstruir a Guilda e livrar Roma deste mal, onde inciam suas aventuras. O propósito pelo qual Ezio tornou-se um Assassino, que era o de vingança, foi totalmente esquecido e a história perdeu-se e acabou do nada, com Desmond na sala secreta do objeto precioso. Mesmo assim, me rendeu muito tempo de diversão, principalmente com o modo Multiplayer.


Dia 15 de novembro do ano passado, era lançado Assassin's Creed: Revelations, o quarto jogo da série. Desmond agora entrou em uma espécie de coma e está preso na dimensão do Animus. Lá é único local onde ele poderá descobrir a verdadeira localização do artefato, revivendo as memórias de Ezio de 10 anos depois do jogo anterior. Ezio está mais velho e mais habilidoso, e está rumando à Masyaf para encontrar a antiga biblioteca deixada por Altaïr. Lá, após enfrentar alguns inimigos templários, ele vê uma espécie de porta gigante com buracos para chaves. Após isso ele sai do castelo de Masyaf e enfrenta o capitão templário Leandros, para descobrir a localização de uma das 6 chaves, e lhe é revelado que está no palácio de Topkapi, em Constantinopla. Chegando na cidade, ele conhece o lider Assassino de lá, Yusuf Tazim, e a bibliotecária Sofia Sartor, que também é italiana e ajudará Ezio a decifrar os códigos deixados pelos Irmãos Polo sobre a localização das chaves, que lhes foram entregues por Altaïr em pessoa. Sempre que você encontrar as chaves, você reviverá uma memória de Altaïr, o que aumenta muito mais a envolvência com a história, colocando então três personagens ao todo no gameplay. Assim como seus antecessores, Revelations acaba do nada, dando muito mais vontade de jogar o próximo jogo, que ainda nem lançou.

E já que sabemos que Assassin's Creed tornou-se uma franquia anual, podemos esperar que Assassin's Creed III virá em novembro desse ano. E isso não é boato, o próprio Yves Guillemot, CEO da Ubisoft, confirmou a vinda do jogo ainda em outubro, um mês antes do esperado, dizendo que o game já está em desenvolvimento há três anos e será o maior de toda a série. Só não foram revelados artworks ou a cidade onde se passará o game. Mal posso esperar para continuar está grande aventura em torno da história do mundo sob a visão destes grandes guerreiros. E vocês?

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